Adelino Sardão

Foi como barbeiro que melhor conhecemos o Ti Adelino Sardão.

Ausente, alguns anos, no país das novelas e do samba, o Ti Adelino Figueiredo (Sardão) orgulhava-se da alcunha que possuía: "Porque incutia respeito", dizia ele.

De andar pachorrento, misturava nas suas conversas algumas frases com sotaque do país irmão, mantendo, contudo, fidelidade à língua de Camões.

Teve uma vida difícil, mas sempre foi educado e correto.

Já viúvo e a viver só, faleceu no hospital, após doença prolongada.

Texto extraído do livro "Outros Tempos" de Helder Monteiro

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