Biblioteca Itinerante da Fundação Calouste Gulbenkian
- Jorge Monteiro
- 10 de mai. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 23 de fev. de 2024
O Serviço de Bibliotecas Itinerantes foi criado pela Fundação Calouste Gulbenkian em 1958, pelo diretor do serviço educativo José Raposo de Magalhães, segundo sugestão de Branquinho da Fonseca e como seguimento ao projecto de uma biblioteca-circulante iniciado pelo mesmo em 1953 no Museu-Biblioteca do Conde Castro Guimarães, em Cascais, onde na altura exercia funções de conservador-bibliotecário. Almejava abranger todo o território nacional, incluindo os arquipélagos. Tinha como objectivos “promover e desenvolver o gosto pela leitura e elevar o nível cultural dos cidadãos, assentando a sua prática no princípio do livre acesso às estantes, empréstimo domiciliário e gratuitidade do serviço.”
O público a quem o serviço se dirigia era principalmente o de menor acesso à educação e cultura, habitando nas regiões mais desfavorecidas e estendendo-se a todas as faixas etárias. Todavia seria entre público mais jovem que teria melhor acolhimento.
Depois da morte de Branquinho da Fonseca o serviço passa a ser dirigido pelo escritor António Quadros. O programa foi extinto em 2002.



Como estacionava no Largo do Saltão e eu passava muito tempo a ajudar o meu pai foi este serviço itinerante que me atraiu para o mundo da leitura e da literatura.