Carlos da Patrocínia
- Jorge Monteiro
- 3 de mai. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 24 de fev. de 2024
Carlos da Patrocínia era de estatura média, com alguma dificuldade no falar, mas perceptível, principalmente por aqueles que com ele diariamente conviviam.
Com o tirocínio de criado, a troco de algum dinheiro, comida e dormida, o Carlos saiu da sua terra e veio morar para Santana, para uma boa casa, onde mostrou ser um às na arte de lidar com o gado e no amanho e cultura das terras.
O senhor Augusto, genro do Ti Coelho, deu-lhe guarida, zelava-o e chegou a desapertá-lo muitas vezes, quando media forças com um tal Toino Batata que aparecia com frequência em Santana para pedir esmola e quando se encontravam era zaragata pela certa.
Era uma figura estimada e acarinhada, independentemente da deficiência que tinha, ainda hoje recordado por alguns santanenses.
Texto extraído do livro "Outros Tempos" de Hélder Monteiro

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