Emídio Ferrador
- Jorge Monteiro
- 3 de mai. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 24 de fev. de 2024
Ferramentas necessárias; uma forja acesa e o bater dos malhos na bigorna, eram fruto duma larga experiência profissional; e daqui, através do ferro moldado, saiam as ferraduras que calçavam burros, cavalos e mulas.
Foi a profissão de ferrador a que o Ti Emídio deu toda a sua vida.
Conhecedor e entendido no que se relacionava com a cura e bem estar dos animais.
Era requisitado por pessoas distantes, que procuravam a cura para os seus animais.
A capação de animais era já como que um planeamento ordenado e orientado pelos donos.
O Ti Emídio sem bisturi, mas com material adequado, aliado à sua larga experiência naquela extorsão, provocava o sofrimento do indefeso animal, já que a anestesia era dispensada pelo capador. Após algum tempo de convalescença, o animal ia carpir as suas mágoas para junto das suas companheiras.
Texto extraído do livro "Outros Tempos" de Hélder Monteiro

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