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Guardas de Passagem de Nível

Atualizado: 17 de ago.

"Quem nunca teve de parar perante uma cancela fechada? Até que o comboio passasse a bandeira vermelha, enrolada, sinal de que a passagem estava livre, não baixava e não íamos a lado algum. Ficávamos ali, à espera. Depois a mulher, era quase sempre uma mulher, rodava aquela manivela grande que levantava as cancelas e a vida retomava o ritmo normal. Ela seguia para uma casa pequena e de aspeto muito humilde, quase sempre de madeira, e nós íamos à nossa vida."

Na maior parte das linhas em Portugal, até aos anos noventa, a segurança das circulações ferroviárias dependia unicamente de meios humanos.

Estas profissionais, que cumpriam turnos de 12 e até de 24 horas, aguardavam a passagem dos comboios muitas vezes em pequenos abrigos, sem água, luz ou casa de banho à beira da via férrea. Com as suas bandeiras ou lanternas, a elas cabia a tarefa de as erguer à passagem do comboio, dando assim o sinal de que a composição podia passar sem perigos. Pelas guardas, “os monstros de ferro passavam velozes levando passageiros que nem sonhavam que a sua segurança estava nas mãos daquelas senhoras”.

Era uma vida dura, solitária, de grande responsabilidade e muito poucas vezes reconhecida.



Texto adaptado daqui:

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