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Inauguração de Sede da Sociedade Musical Santanense

Em julho de 1993, Santana assistiu a um momento que ficaria marcado na memória de todos: a inauguração da nova sede da Sociedade Musical Santanense, um projeto do arquiteto Carlos Cardoso. Três anos antes, em julho de 1990, tinham-se iniciado as obras, que transformaram o antigo espaço num edifício moderno, pensado para acolher a música, as artes e a comunidade.

O novo edifício ergueu-se imponente, com um salão de festas que prometia ecoar concertos e ensaios, uma sala de direção e uma sala de reuniões que organizariam a vida da coletividade, dois bares, sala de jogos, casas de banho, um palco e camarins, e ainda uma sala-museu que guardaria a história e as memórias da Sociedade Musical Santanense. Cada espaço tinha sido concebido para permitir que a música e outras formas de arte, como o teatro, florescessem, garantindo que a coletividade pudesse continuar a ensinar, criar e divulgar cultura para todas as gerações.

O dia da inauguração foi solene e emotivo. O edifício foi benzido pelo Padre Alberto Carlos da Conceição, num gesto simbólico de bênção e proteção, e contou com a presença de várias entidades, todos unidos num sentimento de orgulho e realização. Entre elas destacou-se o Ministro da Presidência, Dr. Fernando Nogueira, testemunhando a importância da coletividade não só para Santana, mas para a região. À data era Presidente da Sociedade Musical Santanense, José Augusto Fajardo Lé e Presidente da Junta de Freguesia de Santana, Manuel Fajardo e Silva.

O novo espaço transformou-se rapidamente no coração cultural de Santana. Ali, jovens e adultos passaram a ensaiar, aprender, criar e apresentar música, teatro e outras artes. Cada ensaio, cada concerto, cada espetáculo era agora celebrado num palco digno da importância da coletividade. O edifício permitiu que a Sociedade Musical Santanense cumprisse de forma plena a sua missão: promover a música, a arte e a cultura, criando um legado duradouro para as gerações futuras.

Naquele julho de 1993, Santana não recebeu apenas um edifício novo; recebeu um lar para a música, para as artes e para a memória. Um espaço onde cada nota tocada, cada gesto no palco e cada sorriso na plateia contribuía para construir o futuro da cultura na região. E ali, entre os reflexos da luz e o eco das primeiras melodias, todos sentiam: algo de grande e duradouro acabara de nascer.


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