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Manuel Maria Simões Pleno

Atualizado: 16 de mar. de 2024

Nascido em Santana, em 1889, foi um músico distinto que prestigiou a sua terra e, pela educação dada a seus filhos, transmitiu à sua geração o gosto pela música.

A muito custo, aos 16 anos conseguiu que o seu pai lhe desse permissão para aprender solfejo. O seu instrumento de eleição foi o clarinete.

Já depois de casado com Ana de Jesus Ferreira assentou praça em Engenharia, em Lisboa. Aí, tomou contacto com diversas colectividades musicais, tocando o instrumento com que se iniciou. Numa dessas colectividades deu lições de Teoria e Harmonia Musical. Depois de cumprido o serviço militar, regressou a Santana e continuou a ser executante na Filarmónica, notando-se-lhe grande aperfeiçoamento.

Em Liceia, organizou-se uma Filarmónica e Manuel Pleno foi convidado para ser o seu Regente, tendo sido ali que escreveu a sua primeira marcha, ainda hoje recordada. Depois passou a reger a Filarmónica Santanense e deixou a de Liceia.

Entretanto estalou a 1.ª Grande Guerra, de 1914-18, e Manuel Pleno foi mobilizado. Voltou para Lisboa e aí aprendeu a tocar saxofone alto, instrumento ainda pouco conhecido. Terminando de vez o serviço militar, regressou à sua filarmónica retomando o lugar de regente que durante a sua ausência foi desempenhado pelo seu irmão Carlos Pleno.

Após algum tempo, deixou a banda de Santana e fixou-se em Arazede, regendo a banda da localidade. Aceitou também um convite para reger a Filarmónica Pampilhosense. Tendo-lhe sido oferecido um ordenado para reger a filarmónica de Angeja, que a de Arazede reconheceu não poder equiparar, passou a residir ali continuando a deslocar-se à Pampilhosa para os ensaios regulares. Numa destas viagens teve um acidente na estação dos Caminhos de Ferro da Pampilhosa e o seu filho Joaquim Pleno substituiu-o nas funções de regência da Filarmónica Pampilhosense.

Passou por várias filarmónicas: Santana, Liceia, Tocha, Arazede, Pampilhosa, Angeja, Cantanhede, Santa Comba Dão, Vila Nova de Poiares, Penacova, Alcobaça e Ferreira do Zêzere. Gasto com o rodar dos anos, Manuel Pleno voltou a fixar-se na sua terra natal regendo a banda até a saúde o permitir.

Numa visita ao seu filho Joaquim, a 14 de Maio de 1962, aos 73 anos de idade, faleceu vítima de ataque cardíaco. Jaz no cemitério velho da Pampilhosa.




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