Plano dos Centenários | Escola Primária de Santana
- Jorge Monteiro
- 27 de nov. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 24 de fev. de 2024
O Plano dos Centenários constituiu um projeto de construção de escolas em larga escala, levado a cabo pelo Estado Novo em Portugal, entre 1941 e 1969.
Estas escolas foram construídas com base em projetos-tipo regionalizados, aprovados pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais e elaborados pelos arquitetos Raul Lino e Rogério de Azevedo.
A Rogério de Azevedo foi incumbida a realização dos projetos para o Norte e o Centro do País. Os projetos de escolas para as regiões da Estremadura e do Sul, ficaram a cargo de Raul Lino.
A rede de escolas primárias públicas, as “escolas do Plano dos Centenários”, apresentam uma arquitetura típica que obedecia a dois projetos-tipo regionais: edifício único destinado a um só sexo; ou, em dois edifícios geminados, com total separação de espaços, destinados aos dois sexos.
As escolas primárias do “Plano dos Centenários”, com a sua arquitetura típica, tornaram-se numa imagem de marca de Portugal, existindo estes edificados em quase todas as localidades do país.
A chamada “escola primária do Estado Novo” faz parte da memória de muitos portugueses e há uma imagem que atravessa essas recordações: o quadro de ardósia ao centro e na parte de cima um crucifixo.
Outra memória é as cadeiras de madeira, com um tinteiro na bancada, todas alinhadas e viradas para o quadro e para o estrado. Era o território do professor ou das invariáveis chamadas ao quadro.
A secretária do professor costumava ficar num dos lados da sala e por vezes tinha visível a terrível “menina dos cinco olhos”, a régua que intimidava.


Fontes:
e

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