Travessas
- Jorge Monteiro
- 31 de out.
- 1 min de leitura
Em termos de toponímia urbana, a designação “Travessa” é habitualmente atribuída a arruamentos de menor extensão, que ligam duas ruas principais ou que funcionam como prolongamentos ou ligações internas dentro de uma malha urbana. Ao contrário de uma rua, que tende a ter maior comprimento e importância no tráfego local, a travessa caracteriza-se por ser mais curta, muitas vezes residencial, e por não constituir uma via principal de circulação.
A escolha desta designação tem também como função facilitar a orientação e a identificação urbana, indicando de forma imediata que se trata de um arruamento secundário, muitas vezes com acesso restrito a moradores ou a circulação local. Historicamente, o termo “Travessa” é utilizado em Portugal desde há séculos com este mesmo sentido, sendo comum encontrar travessas que ligam duas ruas mais importantes, ou que se inserem em bairros tradicionais, preservando a organização e a lógica urbana da localidade.
Assim, ao atribuir-se a designação “Travessa”, pretende-se não apenas descrever a função física do arruamento, mas também inserir a nomenclatura dentro de uma tradição histórica e administrativa reconhecida no ordenamento urbano.
Em Santana encontramos os seguintes arruamentos com esta designação:
Travessa 1º Maio
Travessa Canto do Rato
Travessa da Azenha
Travessa do Cabecinho
Travessa do Calvário
Travessa da Cavadas
Travessa do Cerrado
Travessa Rosas de Maio
Travessa da Gandarita
Travessa do Poceirão
Travessa Triangular











Comentários