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Cervejão: sabor de verão e memórias do Largo do Saltão

No coração de Santana, havia uma bebida que sabia a verão, a descanso e a amizade: o inconfundível cervejão servido na mercearia-taberna do Sr. Manuel "Léle" Ferreira.

Mais do que uma simples bebida, era um ritual de convívio, especialmente nas noites quentes que enchiam de vida o Largo do Saltão.

Servido fresco, com espuma generosa e sempre acompanhado de boa disposição, era o ponto de partida para conversas demoradas, histórias repetidas e gargalhadas sinceras. Ali misturavam-se gerações, vizinhos e emigrantes de regresso à terra natal, que faziam questão de matar saudades não só das paisagens, mas também dos sabores e dos costumes.

Ali, entre bancos de madeira e caixas empilhadas de garrafas retornáveis, partilhavam-se histórias, memórias, silêncios. O Sr. Léle, atrás do balcão, conhecia todos pelo nome. Sabia a hora em que vinham, o lugar onde se sentavam e até o modo servir cada um.

O cervejão era mais do que uma bebida - era um pretexto para estar, para fazer uma pausa e celebrar o simples prazer de partilhar um momento. No Largo do Saltão, cada copo tinha o peso de uma tradição que, ainda hoje, vive na memória dos que passaram por ali.

Depois desta recordação e, caso queiram experimentar, podem encontrar a receita do cervejão no separador GASTRONOMIA.


Foto: Google Maps
Foto: Google Maps



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António Manuel Gil (comentário na página Santana/Fig.Foz Facebook):

"Recordo com nostalgia aqueles deliciosos cervejões feitos nas adegas dos saudosos Manuel Ferreira e António Pessoa Gil, que eram de beber e chorar por mais e diziam os apreciadores que até davam vista aos cegos! Feitos com vinho tinto, cerveja, normalmente preta e açúcar amarelo e quando se formava muita espuma lá metíamos no garrafão ou jarra, umas bolachas torradas, para a espuma desaparecer mais rapidamente..."

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